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Bolsonaro confirma astronauta como ministro

Marcos Pontes é indicado para assumir pasta da Ciência e Tecnologia. Formado em engenharia aeronáutica, ele foi o primeiro astronauta brasileiro da história, enviado ao espaço durante o governo Lula. Deutsch Welle O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou nesta quarta-feira (31/10) que indicará o astronauta Marcos Pontes para assumir o comando do Ministério da Ciência e Tecnologia. O anúncio ocorreu um dia depois da primeira reunião entre Bolsonaro e aliados para tratar da transição de governo. Em 2006, Marcos Pontes ficou oito dias na Estação Espacial Internacional O presidente eleito anunciou a sua decisão em sua conta no Twitter. Antes do segundo turno, Bolsonaro já tinha declarado que pretendia chamar Pontes para a pasta. O astronauta chegou a ser cotado para ser o vice da chapa do PSL. Após as primeiras declarações de que era cotado para a chapa, na semana passada, Pontes afirmou que estava feliz com a oportunidade de participar do governo. "Como vocês sabem,

Cientistas alertam que EUA podem usar pesquisa sobre insetos para produzir arma biológica

Um programa de pesquisa do Departamento de Defesa dos Estados Unidos para proteger plantações alterando os genes de insetos pode violar a Convenção Internacional sobre Armas Biológicas, alertaram 5 pesquisadores europeus em um artigo publicado na revista Science nesta quinta-feira.


Sputnik

"Se for bem sucedida, a técnica poderia ser usada por agentes maliciosos para ajudar a espalhar doenças em quase todas as espécies e devastar colheitas", informou o artigo, que é de autoria dos pesquisadores franceses e alemães, incluindo o geneticista Robert Guy Reeves, do Instituto Max Planck de Biologia Evolucionária na Alemanha e o biólogo evolucionista Christophe Boete, do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento da França.

Placas de aviso perto dos armazéns de armas químicas russas antes de serem destruídas
© Sputnik / Iliya Pitalev

A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) lançou o projeto "Aliados de insetos" em Arlington, no estado norte-americano da Virgínia, em 2016, com o objetivo de usar insetos como pulgões para infectar culturas com vírus feitos sob medida que podem fornecer certos genes para amadurecer as plantas, os pesquisadores explicaram.

O objetivo, diz a DARPA, é encontrar uma nova maneira de proteger as plantas das ameaças emergentes. Mas os pesquisadores disseram que o programa poderia ser facilmente percebido como um esforço secreto para produzir uma arma biológica.

"No contexto dos objetivos declarados do programa da DARPA, é nossa opinião que o conhecimento a ser adquirido deste programa parece muito limitado em sua capacidade de melhorar a agricultura dos EUA ou responder a emergências nacionais", explicaram.

"Como resultado, o programa pode ser amplamente percebido como um esforço para desenvolver agentes biológicos para fins hostis e seus meios de entrega, que — se for verdade — constituiriam uma violação da Convenção sobre Armas Biológicas", acrescentaram.

O chefe do programa da DARPA, Blake Bextine, afirmou em uma declaração nesta quinta-feira que discorda da opinião dos cientistas.

"Eu aprecio o pensamento que entrou na crítica do programa apresentado na [revista] Science, embora eu discorde de suas conclusões. Tecnologias que lidam com segurança alimentar e edição genética certamente têm um nível mais elevado do que a maioria para transparência, ética em pesquisa e engajamento regulatório. e acredito que os Aliados dos Insetos atendem ao padrão elevado", avaliou Bextine.

A Convenção sobre Armas Biológicas de 1972 é um tratado internacional assinado por 182 nações, incluindo os Estados Unidos e a Rússia, que proíbe a produção e estocagem de uma classe inteira de armas de destruição em massa, segundo um site da ONU.

A publicação do artigo surge em meio a crescentes preocupações globais sobre o possível desenvolvimento encoberto de armas biológicas.

Também na quinta-feira, o major russo Igor Kirillov, comandante das tropas de defesa radiológica, química e biológica das Forças Armadas russas, acusou os Estados Unidos de realizar uma pesquisa de guerra biológica em grande escala usando laboratórios localizados na Geórgia, Ucrânia, Azerbaijão, Uzbequistão e outros lugares.

O porta-voz do Pentágono, Eric Pahon, negou a afirmação de Kirillov de que uma dessas instalações na Geórgia, o Centro de Saúde Pública e Pesquisa de Lugar, esteja sendo usada para o desenvolvimento de armas biológicas.

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